Diane
Arbus 1923-1971
Diane
Arbus se casou aos 18 anos com o fotografo Allan Arbus com quem aprendeu a
fotografar. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard
Avedon. No início dos anos 1960 deu início à carreira de fotojornalista e
publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday
Times, entre outras revistas. Usava uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objetiva e
experimentou com o uso do flash durante o dia, permitindo destacar a figura
principal do fundo das fotografias.
Em
Julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo
da exposição retrospectiva que o curador John
Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros
de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil
cópias. A exposição do MoMa viajou por todo o
país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No mesmo ano, Arbus tornou-se a
primeira fotógrafa americana a ser escolhida para a Bienal de Veneza.
Diane Arbus fotografou essencialmente pessoas
à margem da sociedade e pessoas comuns em poses e expressões enigmáticas, sendo
essa a temática principal de sua fotografia, ou seja, "o outro lado",
mais angustiado, da cultura americana.
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