quinta-feira, 4 de julho de 2013

Johannes Kepler

“As leis da Natureza nada mais são que pensamentos matemáticos de Deus.”

“Os caminhos que conduzem o homem ao saber são tão maravilhosos quanto o próprio saber.”

“São grandes as vantagens industriais derivadas do princípio econômico da divisão do trabalho, porém, por causa disso, privou-se o trabalho do homem de alma e de vida.”

“A natureza usa o mínimo possível de tudo.”

"Os céus contemplam a glória de Deus."

"Minha intenção é demonstrar que a máquina celeste não é um ser divino, mas um relógio."

“Tão logo alguém descubra a arte de voar, não faltarão humanos vivendo na Lua e em Júpiter.”

"Prefiro a crítica mais dura de um homem inteligente à aprovação impensada da grande massa."

"Quanto mais para a frente o homem vai em penetrar os segredos da natureza, melhor ele descobre sobre a universalidade do plano eterno."

"A visão deve aprender com a razão."

"Não nos perguntamos qual o propósito dos pássaros cantarem, pois o canto é o seu prazer, uma vez que foram criados para cantar. Similarmente, não devemos perguntar porque a mente humana se inquieta com a extensão dos segredos dos céus... A diversidade do fenômeno da Natureza é tão vasta e os tesouros escondidos nos céus tão ricos, precisamente para que a mente humana nunca tenha falta de alimento."

Johannes Kepler (1571 — 1630) foi um astrônomo, matemático e astrólogo alemão e figura-chave da revolução científica do século XVII.

Kepler foi a um só tempo astrofísico e metafísico, homem prático e sonhador. Por meio de critérios experimentais e uso de telescópios, Kepler comprovou a teoria heliocêntrica de Copérnico, segundo a qual os planetas giram em torno do Sol. Suas duas primeiras leis, demonstradas na obra Astronomia nova, de 1609, descrevem o movimento planetário em torno do Sol. A primeira afirma que os planetas realizam órbitas na forma de uma elipse. A segunda, que o raio que liga um planeta ao Sol percorre áreas iguais em tempos iguais. Harmonices mundi, a descoberta da BN, é uma obra de sua maturidade. É no capítulo final dessa obra que Kepler formula sua terceira lei, que relaciona os períodos de revolução dos planetas a distâncias médias do Sol. Trata-se de um caso particular da Lei da Gravitação Universal, que seria formulada por Isaac Newton sete décadas depois.

A obra de Kepler fornece ainda uma explicação para a ordem do Universo por meio da geometria e da música. Em Harmonices mundi, tenta demonstrar a noção medieval de música das esferas. As velocidades de um planeta poderiam, de acordo com essa visão, ser traduzidas em proporções harmônicas e intervalos entre os graus da escala musical. O cosmo executaria, segundo Kepler, um gigantesco acorde perfeito. Ele também mostrou, pela primeira vez, que seria possível programar expedições para os planetas. Em sua obra póstuma, Somnium (O sonho), lançada em 1634, narra uma viagem à Lua.


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