Sinopse
Imagens do sofrimento são
apresentadas diariamente pelos meios de comunicação. Graças à televisão e ao
computador, imagens de desgraça se tornaram uma espécie de lugar-comum. Mas
como a representação da crueldade nos influencia? O que provocam em nós
exatamente? Estamos insensibilizados pelo bombardeio de imagens?
Em Ensaios sobre a fotografia, publicado no Brasil no começo dos anos 1980, Susan Sontag abordou o tema em termos que definiram o debate pelas décadas seguintes. Aqui, faz uma nova e profunda reflexão sobre as relações entre notícia, arte e compreensão na representação dos horrores da guerra, da dor e da catástrofe.
Discutindo os argumentos sobre como essas imagens podem inspirar discórdia, fomentar a violência ou criar apatia, a autora evoca a longa história da representação da dor dos outros - desde As desgraças da guerra, de Francisco de Goya (1746-1828), até fotos da Guerra Civil Americana, da Primeira Guerra Mundial, da Guerra Civil Espanhola, dos campos nazistas de extermínio durante a Segunda Guerra, além de imagens contemporâneas de Serra Leoa, Ruanda, Israel, Palestina e de Nova York no 11 de setembro de 2001.
Num texto preciso e provocador, Sontag levanta questões cruciais para a compreensão da vida contemporânea. De sua reflexão surge uma formulação surpreendente e desafiadora: a relevância dessas imagens depende, em última instância, da maneira com que nós, espectadores, as encaramos.
Em Ensaios sobre a fotografia, publicado no Brasil no começo dos anos 1980, Susan Sontag abordou o tema em termos que definiram o debate pelas décadas seguintes. Aqui, faz uma nova e profunda reflexão sobre as relações entre notícia, arte e compreensão na representação dos horrores da guerra, da dor e da catástrofe.
Discutindo os argumentos sobre como essas imagens podem inspirar discórdia, fomentar a violência ou criar apatia, a autora evoca a longa história da representação da dor dos outros - desde As desgraças da guerra, de Francisco de Goya (1746-1828), até fotos da Guerra Civil Americana, da Primeira Guerra Mundial, da Guerra Civil Espanhola, dos campos nazistas de extermínio durante a Segunda Guerra, além de imagens contemporâneas de Serra Leoa, Ruanda, Israel, Palestina e de Nova York no 11 de setembro de 2001.
Num texto preciso e provocador, Sontag levanta questões cruciais para a compreensão da vida contemporânea. De sua reflexão surge uma formulação surpreendente e desafiadora: a relevância dessas imagens depende, em última instância, da maneira com que nós, espectadores, as encaramos.
Comentários
Diante desta esclarecedora
sinopse não tenho muito a acrescentar, mas gostaria de esclarecer que ela não
faz jus à obra, que é muito superior. Sua leitura é leve, porém não desprovida
de profundidade, por isso vale minha indicação.
Um assunto colocado no
livro me faz pensar até hoje, que, segundo ela, é a capacidade democrática da
produção da foto como arte. Ela cita uma exposição feita em Nova Iorque logo
após o 11 de setembro, onde foram colocadas todas as fotos produzidas na
tragédia, mas de forma anônima. As pessoas podiam comprar as fotos, porém sem
saber seu autor até a finalização da compra, ou seja, você estaria comprando
uma foto pelo valor da imagem em si. Vale notar que a exposição contava com fotos
de grandes fotógrafos, mas sem identificação também. Isto é interessante, pois
a fotografia é a única forma de manifestação artística, sem querer entrar na
análise do que é produção artística, que pode ser produzida por pessoas que não
são artistas, sem conhecimento e desenvolvimento na área. Talvez aí resida sua
mágica, a qual cativa milhares de pessoas.
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