Já não me importa... É-me indiferente
Que eu morra na Ucrânia, ou algures,
Que alguém me lembre, ou me olvide
Sozinho entre as neves do exílio,
Ai, não me importa, não me importa!
Cresci no exílio, como escravo,
Pois, exilado morrerei
E tudo levarei comigo.
Não deixo nem um rasto leve
Em nossa Ucrânia tão gloriosa,
Em nossa pátria escravizada.
Não lembrará o pai ao filho,
Não lhe dirá: “Ai, reze, filho,
Pois, pelo amor que teve à Ucrânia,
Outrora, foi sacrificado...”
E não me importa que esse filho
Reze, ou não reze por minh'alma.
O que me dói é que homens maus
A Ucrânia embalam com mentiras
E um dia a acorde o incêndio e o roubo.
Ai, isso, sim é que me importa!
1847
Que eu morra na Ucrânia, ou algures,
Que alguém me lembre, ou me olvide
Sozinho entre as neves do exílio,
Ai, não me importa, não me importa!
Cresci no exílio, como escravo,
Pois, exilado morrerei
E tudo levarei comigo.
Não deixo nem um rasto leve
Em nossa Ucrânia tão gloriosa,
Em nossa pátria escravizada.
Não lembrará o pai ao filho,
Não lhe dirá: “Ai, reze, filho,
Pois, pelo amor que teve à Ucrânia,
Outrora, foi sacrificado...”
E não me importa que esse filho
Reze, ou não reze por minh'alma.
O que me dói é que homens maus
A Ucrânia embalam com mentiras
E um dia a acorde o incêndio e o roubo.
Ai, isso, sim é que me importa!
1847
Tradução do
Ucraniano Wira Selanski e Helena Kolody
Antologia da Literatura Ucraniana. Rio de Janeiro. 1959
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