quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pioneiros - Paul Leni


Paul Leni (8 de Julho de 1885, Stuttgart – 2 de Setembro de 1929, Los Angeles) nasceu Paul Josef Levi. Foi um diretor de filmes alemão e figura-chave no Expressionismo Alemão.

Leni tornou-se um pintor avant-garde quando tinha 15 anos de idade. Estudou na Academia de Belas-Artes de Berlim e depois trabalhou como desenhista de cenários teatrais.
Em 1913 começou a trabalhar com a indústria de filmes alemã desenhando cenários e/ou figurinos para diretores como Joe May, Ernst Lubitsch, Richard Oswald, e E. A. Dupont.
Durante a Primeira Guerra Mundial, começou a dirigir filmes como Der Feldarzt / Das Tagebuch des Dr. Hart (1917), Patience (1920), Die Verschwörung zu Genua (1920/21) e Backstairs (1921).
A partir de 1925 desenhou prólogos curtos para estréias de festivais de filmes em cinemas de Berlim.

Em 1927, se mudou para Hollywood, aceitando um convite de Carl Larmmle para se tornar diretor nos estúdios da Universal. Lá, Leni estreou como diretor com "The Cat and the Canary" (1927), que virou paradigma para filmes do gênero. O filme teve grande influência sobre os filmes de terror da Universal e foi refilmado várias vezes. No ano seguinte dirigiu "The man who laughs" (O homem que ri), um dos filmes mais estilizados do período do cinema mudo, um clássico aclamado pelos fãs do gênero.

Paul Leni morreu devido a septicemia,precocemente, em Los Angeles.
Deixou um legado fundamental para o cinema fantástico: seu talento para criar ambientes mágicos com base na cenografia e iluminação marcaria os filmes de horror da Universal no anos 30, entre eles Drácula (1931), de Tod Browning e Frankenstein (1931), de James Whale, ambos clássicos do cinema de horror de todos os tempos.

Fonte: "História Mundia do Cinema"- Fernando Mascarello - Ed.Papirus e Wikipedia

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