terça-feira, 18 de junho de 2013

F.W. Murnau

Friedrich Wilhelm Murnau(1888-1931), ou simplesmente F. W. Murnau.

Foi um dos mais influentes cineastas alemães da era do cinema mudo, e uma figura proeminente no movimento expressionista no cinema alemão durante a década de 1920. Nascido em Bielefeld, Murnau foi grandemente influenciado por Schopenhauer, Nietzsche, Shakespeare e Ibsen, peças que ele tinha visto aos 12 anos de idade. Era amigo com do diretor Max Reinhardt.

Iniciou a carreira no cinema em 1919. Em 1920, realizou uma versão do “Médico e o Monstro” de Robert L. Stevenson, “Der Januskopf”.

Atualmente a obra mais conhecida de Murnau foi o seu filme de 1922 "Nosferatu", uma adaptação do Drácula de Bram Stoker. Apesar de não ser um sucesso comercial, devido a questões de direitos autorais com o romance de Bram Stoker, o filme foi considerado uma obra-prima da arte expressionista.

A obra mais importante de Murnau foi o filme “Aurora”, de 1927, considerado um dos ponto altos do cinema ocidental.

Juntamente com o documentarista pioneiro Robert Flaherty, viajou para Bora Bora fazer o filme "Tabu" em 1931. Flaherty deixou o filme após disputas artísticas com Murnau, que teve de terminar o filme por conta própria. O filme foi censurado nos Estados Unidos por imagens de mulheres polinésias de seios nus.

Murnau teve muita influência nos diretores americanos da década de 20 e contribuiu para o avanço da linguagem cinematográfica com várias inovações nas formas de realizar as tomadas e uso de recursos de efeitos especiais.

Murnau morreu num desastre de automóvel, depois de realizar as filmagens de “Tabu”, na Polinésia.

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