quinta-feira, 5 de setembro de 2013

John Locke

"Uma infinidade de seres inferiores ao ser humano prova uma infinidade de seres superiores a ele."

"As novas opiniões são sempre suspeitas e geralmente opostas, por nenhum outro motivo além do fato de ainda não serem comuns."

"Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o que lemos."

"A necessidade de procurar a verdadeira felicidade é o fundamento da nossa liberdade."

"Todos os homens são passíveis de errar; e a maior parte deles é, em muitos aspectos, por paixão ou interesse tentada a fazê-lo."

"É preciso metade do tempo para usar a outra."

"Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos."

"O homem nasce como se fosse uma folha em branco."

"Onde não há lei, não há liberdade."

"Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é o senhor da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é obvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos reis tanto quanto ele, todo homem igual a ele, na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que possui neste estado é muito insegura, e muito arriscada."


John Locke (1632 — 1704) filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.

Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos.

A filosofia da mente de Locke é frequentemente citada como a origem das concepções modernas de identidade e do "Eu".O conceito de identidade pessoal, seus conceitos e questionamentos figuraram com destaque na obra de filósofos posteriores, como David Hume, Jean-Jacques Rousseau e Kant.

Locke foi o primeiro a definir o "si mesmo" através de uma continuidade de consciência. Ele postulou que a mente era uma lousa em branco (tabula rasa). Em oposição ao Cartesianismo, ele sustentou que nascemos sem ideias inatas, e que o conhecimento é determinado apenas pela experiência derivada da percepção sensorial.

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