"Os piores escravos são aqueles que estão servindo constantemente as suas paixões."
"Só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto a morrer."
"Se o corpo chamasse a alma perante a justiça, ele a convenceria facilmente de má administração."
"Entre os animais ferozes, o de mais perigosa mordedura é o delator; entre os animais domésticos, o adulador."
"Qual o melhor momento para o jantar? 'Se alguém é rico, quando quiser, se é pobre, quando puder'. "
"Devemos ter amigos que nos ensinam o bem; e perversos e cruéis inimigos, que nos impeçam de praticar o mal."
"A vida é uma eterna utopia de tentarmos ser bem mais do que simplesmente existir."
"Na casa de um rico não há lugar para se cuspir, a não ser em sua cara."
"Para que serve um filósofo, se não para machucar os sentimentos de alguém?"
"Discurse sobre a virtude e eles passarão como rebanho. Assobie e cante, e terás uma platéia."
"A sabedoria serve de freio à juventude, de consolação à velhice, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos."
Diógenes de Sínope 404 ou 412 – 323 a.C.
Também conhecido como Diógenes, o Cínico, foi um filósofo da Grécia Antiga. Os detalhes de sua vida são conhecidos através de anedotas (chreia), especialmente as reunidas por Diógenes Laércio em sua obra Vidas e Opiniões de Filósofos Eminentes.
Diógenes de Sínope foi exilado de sua cidade natal e se mudou para Atenas, onde teria se tornado um discípulo de Antístenes, antigo pupilo de Sócrates. Tornou-se um mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema uma virtude; diz-se que teria vivido num grande barril, no lugar de uma casa, e perambulava pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegando estar procurando por um homem honesto. Eventualmente se estabeleceu em Corinto, onde continuou a buscar o ideal cínico da auto-suficiência: uma vida que fosse natural e não dependesse das luxúrias da civilização. Por acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria, sua vida consistiu duma campanha incansável para desbancar as instituições e valores sociais do que ele via como uma sociedade corrupta.
Famosa é sua história com Alexandre, o Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para a Alexandre, disse: "Não me tires o que não me podes dar!" (variante: "deixe-me ao meu sol"). Essa resposta impressionou vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombarem de Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes."
"Só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto a morrer."
"Se o corpo chamasse a alma perante a justiça, ele a convenceria facilmente de má administração."
"Entre os animais ferozes, o de mais perigosa mordedura é o delator; entre os animais domésticos, o adulador."
"Qual o melhor momento para o jantar? 'Se alguém é rico, quando quiser, se é pobre, quando puder'. "
"Devemos ter amigos que nos ensinam o bem; e perversos e cruéis inimigos, que nos impeçam de praticar o mal."
"A vida é uma eterna utopia de tentarmos ser bem mais do que simplesmente existir."
"Na casa de um rico não há lugar para se cuspir, a não ser em sua cara."
"Para que serve um filósofo, se não para machucar os sentimentos de alguém?"
"Discurse sobre a virtude e eles passarão como rebanho. Assobie e cante, e terás uma platéia."
"A sabedoria serve de freio à juventude, de consolação à velhice, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos."
Diógenes de Sínope 404 ou 412 – 323 a.C.
Também conhecido como Diógenes, o Cínico, foi um filósofo da Grécia Antiga. Os detalhes de sua vida são conhecidos através de anedotas (chreia), especialmente as reunidas por Diógenes Laércio em sua obra Vidas e Opiniões de Filósofos Eminentes.
Diógenes de Sínope foi exilado de sua cidade natal e se mudou para Atenas, onde teria se tornado um discípulo de Antístenes, antigo pupilo de Sócrates. Tornou-se um mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema uma virtude; diz-se que teria vivido num grande barril, no lugar de uma casa, e perambulava pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegando estar procurando por um homem honesto. Eventualmente se estabeleceu em Corinto, onde continuou a buscar o ideal cínico da auto-suficiência: uma vida que fosse natural e não dependesse das luxúrias da civilização. Por acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria, sua vida consistiu duma campanha incansável para desbancar as instituições e valores sociais do que ele via como uma sociedade corrupta.
Famosa é sua história com Alexandre, o Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para a Alexandre, disse: "Não me tires o que não me podes dar!" (variante: "deixe-me ao meu sol"). Essa resposta impressionou vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombarem de Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes."
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