quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pioneiros - Flaherty

Robert Joseph Flaherty 1884 - 1951

É considerado, tal como Dziga Vertov, cineasta russo, como um dos pais do filme documentário. É o inventor da docuficção (neologismo que designa uma obra cinematográfica híbrida cujo gênero se situa entre a ficção e o documentário), gênero esse amplamente explorado por Jean Rouch. A docuficção é uma prática utilizada por Flaherty, de um modo mais ou menos intenso, em todos os seus filmes desde Nanook of the North.

O termo documentário foi utilizado, numa das primeiras referências ao gênero, no jornal New York Sun, num artigo escrito pelo realizador britânico John Grierson, também um dos primeiros a cultivar esse gênero de cinema, que viria entretanto a trabalhar com Flaherty. Flaherty produziu e realizou em 1922 o primeiro filme documentário de longa-metragem com sucesso internacional: Nanook, o Esquimó. Este filme é considerado como a primeira obra cinematográfica em que implicitamente é desenvolvido o conceito de antropologia visual.

O seu último filme de longa metragem foi Louisiana Story, documentário elaboradamente ficcionado sobre a construção de um oleduto nos pântanos de Louisiana, filme financiado por uma companhia petrolífera em que ele ilustra a vida de um rapaz que trabalha nesse ofício, dando relevo poético às relações humanas e ao seu enquadramento na natureza. Certos críticos acusaram-no de disfarçar neste filme a exploração humana com formas lúdicas de expressão.

Robert Flaherty, Dziga Vertov e Jean Rouch são, cada um a seu modo e em enquadramentos diferentes, expoentes do filme documentário do século XX.

Fonte: wikipedia

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