quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pioneiros - Griffith


David Llewelyn Wark Griffith, geralmente conhecido por D.W. Griffith (22 de Janeiro de 1875–23 de Julho de 1948).

Griffith foi considerado o pai da linguagem cinematográfica. Alguns estudiosos ainda sustentam que suas "inovações" realmente começaram com ele, mas Griffith foi uma figura chave no estabelecimento de um conjunto de códigos que se tornou a coluna dorsal da linguagem cinematográfica. Ele foi particularmente influente ao popularizar a montagem paralela—o uso da montagem para alternar diferentes eventos que ocorrem simultaneamente para construir o suspense.Usava muitos elementos da maneira "primitiva" de fazer cinema, que existiu antes do sistema clássico de hollywood de continuidade, como atuação frontal, gestos exagerados, movimentos de câmera mínimos, e a ausência de câmera subjetiva.

A lenda do cinema Charles Chaplin chamou o Griffith de "O professor de todos nós". Esse sentimento foi amplamente compartilhado. Cineastas diversos como John Ford e Orson Welles já falaram de seu respeito pelo diretor de Intolerância. Embora ele não tenha inventado novas técnicas para a gramática do cinema, ele parece ter sido o primeiro a entender como essas técnicas poderiam ser usadas para criar uma linguagem expressiva.

Nos curtas iniciais, como o The Musketeers of Pig Alley (1912), que foi o primeiro filme de mafiosos, podemos ver como o posicionamento de câmeras e a iluminação aumentam o clima e a tensão.

Entre 1908 e 1913 (os anos que dirigiu para a American Mutoscope and Biograph Company), Griffith produziu 450 curtas, um número enorme mesmo para a época. Esse trabalho o possibilitou experimentar com montagem paralela, movimentos de câmera, planos detalhe, e outros métodos de manipulação espacial e temporal.

Produziu e dirigiu o longa Judith of Bethulia da Biograph. Esse foi um dos, senão "O" primeiro longa produzido nos Estados Unidos.
"O Nascimento de Uma Nação" foi extremamente popular mas expressava a visão racista da época. Há uma cena no filme na qual a Ku Klux Klan galopa para salvar uma heroína.
Fundou a United Artists, junto com Charles Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks.


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