Paul Strand 1890-1976
Fotógrafo norte-americano, estudou na Ethical Culture School e em 1907 juntou-se a um clube de fotografia, onde frequentou aulas de Lewis Hine. Os primeiros trabalhos de Strand seguiram o modelo pictorialista, mas progressivamente começou a manifestar uma crescente desilusão com o pictorialismo. Paul Strand acreditava que a fotografia deveria usar as suas potencialidades únicas, particularmente a possibilidade de descrever uma determinada cena ou objeto com uma precisão e fidelidade jamais alcançáveis pela mão humana.
Os seus trabalhos foram vistos entusiasticamente por Alfred Stieglitz, que os expôs várias vezes na sua galeria. A sua principal preocupação era, tal como a dos pintores modernistas, produzir imagens de uma nova maneira. Enquanto que os pintores, como Paul Klee, desenvolviam no seu trabalho cada vez mais uma visão abstrata, a natureza da fotografia exigia um caminho diferente. Surge assim uma fotografia "pura", tal como foi apelidado este novo realismo.
Paul Strand começou a envolver-se cada vez mais com o cinema. Em 1921, comprou uma câmara de filmar e começou a ganhar a vida como operador de câmara.
No princípio dos anos 30, foi a figura principal no movimento do filme documentário, tendo participado em filmes como The Wave e The Plough that Broke The Plains.
Paul Strand recebeu inúmeros prêmios e homenagens nos últimos 20 anos da sua vida, entre os quais se destacam a homenagem da American Society of Magazine Photographers (1963), a medalha David Octavius Hill (1967), o prémio da Swedish Photographers Association and Swedish Film Archives (1970) e as retrospectivas do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque e do Los Angeles Country Museum (1973).
Viveu os seus últimos anos a trabalhar em colaboração com a sua terceira mulher, Hazel Kingsbury, e morreu em 1976, em Orgeval, França.
Fotógrafo norte-americano, estudou na Ethical Culture School e em 1907 juntou-se a um clube de fotografia, onde frequentou aulas de Lewis Hine. Os primeiros trabalhos de Strand seguiram o modelo pictorialista, mas progressivamente começou a manifestar uma crescente desilusão com o pictorialismo. Paul Strand acreditava que a fotografia deveria usar as suas potencialidades únicas, particularmente a possibilidade de descrever uma determinada cena ou objeto com uma precisão e fidelidade jamais alcançáveis pela mão humana.
Os seus trabalhos foram vistos entusiasticamente por Alfred Stieglitz, que os expôs várias vezes na sua galeria. A sua principal preocupação era, tal como a dos pintores modernistas, produzir imagens de uma nova maneira. Enquanto que os pintores, como Paul Klee, desenvolviam no seu trabalho cada vez mais uma visão abstrata, a natureza da fotografia exigia um caminho diferente. Surge assim uma fotografia "pura", tal como foi apelidado este novo realismo.
Paul Strand começou a envolver-se cada vez mais com o cinema. Em 1921, comprou uma câmara de filmar e começou a ganhar a vida como operador de câmara.
No princípio dos anos 30, foi a figura principal no movimento do filme documentário, tendo participado em filmes como The Wave e The Plough that Broke The Plains.
Paul Strand recebeu inúmeros prêmios e homenagens nos últimos 20 anos da sua vida, entre os quais se destacam a homenagem da American Society of Magazine Photographers (1963), a medalha David Octavius Hill (1967), o prémio da Swedish Photographers Association and Swedish Film Archives (1970) e as retrospectivas do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque e do Los Angeles Country Museum (1973).
Viveu os seus últimos anos a trabalhar em colaboração com a sua terceira mulher, Hazel Kingsbury, e morreu em 1976, em Orgeval, França.